Pipoca especial da D. Célia.

 

 

Olá, meninas!!! Já tem um tempinho que não posto receitas aqui. Pois bem, a receita de hoje é uma bem fácil e rápida de fazer e muito saborosa também. É a pipoca da D. Célia. 

D. Célia é a mãe de uma grande amiga minha a Elisabeth. Nós nos conhecemos no ginásio, a gente era da mesma turma e os nossos irmãos mais novos também estudavam na mesma turma e eram um o melhor amigo do outro. Naquela época, agente fazia muitos trabalhos em grupo, e a casa da Beth, que era perto da minha, era o nosso QG. Além do resto do nosso grupo que era composto pela Vivi e pela Nanda, eu leva de quebra o meu irmão para ficar  brincando com a Elaine. Assim como minha mãe, a D. Célia também trabalhava fora, mas chegava cedo, por volta as 16h ela já estava em casa. E a galerinha já doida para comer a pipoca deliciosa da D. Célia. Eu nunca pedi a receita a ela, mas ficava super atenta para descobrir o segredo. Depois que descobri o toque da D. Célia minhas pipocas salgadas nunca mais foram as mesmas.

RECEITA:

Milho para pipoca de boa qualidade;

Óleo;

Tablete de caldo de galinha;

Sal à gosto, se desejar.

Preparo: Coloque o óleo, o milho e a quantidade desejada de caldo de galinha na pipoqueira. Leve ao fogo e mexa até o milho parar de estourar.

Caiu muito óleo. Menos, por favor!

A receita é isso mesmo. Não tem medida porque não tem medida para se fazer pipoca. É importante não colocar muito óleo senão a pipoca fica muito mole. Pouco óleo deixa ela seca. Com relação ao caldo de galinha, colocar  menos de um terço de um tablete se for pouca pipoca. Vai aumentando a quantidade de caldo de galinha conforme aumentar o volume de milho de pipoca. 

O caldo já deixa a pipoca levemente salgadinha, então mão leve na hora de por o sal. Ah, e não se esqueça de um guaraná bem gelado para acompanhar.

Quando a minha filha fez 10 meses, eu levei ela para conhecer a D. Célia. Nesta altura do campeonato, a pipoca condimentada era um sucesso absoluto na minha casa e nas casas das pessoas que experimentaram a pipoca na minha casa. Eu comentei com a D. Célia sobre a receita e ela me disse que havia anos que não a fazia. Mas D. Célia estava mais preocupada em ficar paparicando a Olívia. Parecia que nunca tinha visto um bebê antes. Mãe de três mulheres adultas, reclamou horrores por não ter netos e que a Olívia era como se fosse uma netinha para ela. Ficou para cima e para baixo com a minha bebê no colo e me fez prometer que voltaria mais vezes para ela acompanhar o crescimento da boneca Olívia. Não deu tempo. Menos de um mês depois ela descobriu um tumor maligno no cérebro, que não nos deu tempo para uma despedida digna. Nos levou D. Célia em poucos meses. Agora mais do que nunca, eu lembro da D. Célia quando sinto o cheiro desta pipoca no ar.


Beijo.